quinta-feira, 15 de outubro de 2009

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Estatuto da Criança e do adolescente

A Criança e Adolescente só tem direitos e não obrigações?





1. "Criança e Adolescente só têm direitos e não obrigações" (?) (art. 6º; art. 16, I; art. 17; art. 18).



Não. Nos termos do art. 6° do ECA, eles têm tanto direitos quanto deveres individuais e coletivos. Até mesmo o direito à liberdade, previsto no art. 16 não é ilimitado. Referido artigo enumera os aspectos compreendidos por esse direito. Nada é ilimitado: nem os direitos, nem os deveres. Ambos são impostos por lei, mas devem ser exercidos dentro dos limites legais.
A participação da comunidade escolar (leia-se pais de alunos) adquire grande importância, na medida em que é o Conselho de Escola que irá elaborar o Regimento Escolar. Os pais (ou responsáveis) têm o direito de conhecer o processo pedagógico da escola, de participar da definição das suas propostas educacionais, mas também têm o dever de acompanhar a freqüência e o aproveitamento dos seus filhos (ou pupilos).
Crianças e Adolescentes têm todos os seus direitos previstos e assegurados no Estatuto. Deve-se respeitá-los, não se esquecendo de que, na escola, esses direitos devem ser exercidos nos limites do Regimento Escolar.
2. O que fazer, ao tomar conhecimento de abusos praticados contra a criança e o adolescente?
É obrigação do Diretor da Escola tentar resolver o problema com a família, além de comunicar o Conselho Tutelar. Deve proceder da mesma forma, quando se tratar de faltas injustificadas, maus tratos ou qualquer outra anormalidade.3. Como deve ser vista a censura no ECA?
Deve ser vista como uma questão legal. Ou seja, a censura não é ética, moral, mas legal.Exemplo: uma fita de vídeo classificada com imprópria para menores de 18 anos não poderá ser exibida para os alunos com idade inferior à indicada.
4. O Estatuto criou a figura Proteção integral à Criança e Adolescente.
5. Criança = 0 a 12 anos incompletos;
Adolescente = 12 a 18 anos; Excepcionalmente até os 21 anos (por exemplo, quando tratar-se de assegurar direitos dos mesmos).
6. Os direitos da Criança e Adolescente devem ser assegurados "com absoluta prioridade".
7. Obrigações da direção:
a) comunicar ao Conselho Tutelar os casos de suspeita ou confirmação de maus tratos (além de outras providências legais);b) não permitir que a Criança e Adolescente seja exposta a vexame ou constrangimento ("escola não é extensão do lar");c) comunicar ao Conselho Tutelar os casos de reiteração de faltas injustificadas, evasão escolar (esgotados os recursos escolares), elevados níveis de repetência (depois de tentar resolver o problema com os pais/responsáveis);d) tomar todas as medidas cabíveis quando da ocorrência de atos infracionais: ressarcimento de dano, "queixa" no Distrito Policial, apelo à Polícia, comunicações ao Conselho Tutelar, Juiz e Promotor;e) não divulgar (e não permitir a divulgação) de atos (infracionais) administrativos, policiais e judiciais referentes a Criança e Adolescente;f) facilitar o acesso à escola (e à documentação) aos responsáveis por Criança e Adolescente (principalmente o Ministério Público), desde que no exercício de suas funções, não abdicando, porém, da condição de diretor (art. 201, § 5º, b);g) não permitir a exibição de filme, peça, etc., classificado pelo órgão competente como não recomendado para Crianças e Adolescentes.
8. São deveres dos pais ou responsáveis:
a) matricular o filho ou pupilo na escola;b) acompanhar sua freqüência;c) acompanhar seu aproveitamento escolar.
9. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.
10. Direitos da Criança e Adolescente:
a) opinião e expressão;b) brincar, praticar esportes e divertir-se;c) contestar critérios avaliativos e recorrer a instâncias superiores;d) ser respeitado por seus educadores;e) organizar (e participar em) entidades estudantis;f) vaga em escola pública próxima de sua residência;g) sigilo em todos os tipos de processos;h) se autor de ato infracional, não ser conduzido ou transportado indevidamente.


Fonte:http://www.publicado.com.br
ATIVIDADES RETIRADAS DE LIVROS, INTERESSANTES PARA TRABALHAR O FOLCLORE
Posted by Picasa


FOLCLORE
O que é Folclore: Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil. Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem às festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.

PARLENDAS
O que são
As parlendas são versinhos com temática infantil que são recitados em brincadeiras de crianças. Possuem uma rima fácil e, por isso, são populares entre as crianças. Muitas parlendas são usadas em jogos para melhorar o relacionamento entre os participantes ou apenas por diversão. Muitas parlendas são antigas e, algumas delas, foram criadas, há décadas. Elas fazem parte do
folclore brasileiro, pois representam uma importante tradição cultural do nosso povo.

Alguns exemplos de parlendas:
Um, dois, feijão com arroz.
Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, chegou minha vez
Sete, oito, comer biscoito
Nove, dez, comer pastéis.

Serra, serra, serrador!
Serra o papo do vovô!

– Cala a boca!–
Cala a boca já morreu
Quem manda em você sou eu!


- Enganei um bobo...Na casca do ovo!

Dedo Mindinho
Seu vizinho,
Maior de todos
Fura-bolos
Cata-piolhos.

Retirado: www.suapesquisa.com

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Datas Comemorativas










Textos

AMOR SUFICIENTE PARA TODOS


Ricardo podia ouvir o vento frio soprando lá fora e se sentiu muito alegre por ter uma casa confortável e quentinha. Ele estava observando sua mãe descascando maçãs para fazer um doce, enquanto alisava seu cachorrinho de estimação que já estava quase dormindo.

A mamãe, com todo cuidado tirava a fina casca das maçãs. A casca se enrolava, enquanto sua faca dava voltas ao redor da maçã. Sua irmã, Sandra, estava bem perto da mamãe, pegando as cascas antes que tocassem na panela.

- Eu também quero fazer isto – disse Ricardo, enquanto chegava mais perto da mamãe. – A próxima casca é minha, não é, mãe?

- Há cascas suficientes para os dois – disse a mãe – e acho que ainda vai sobrar. – E ela sorriu para Ricardo.

O da mamãe fez com que Ricardo ficasse muito satisfeito. Ele olhou para ela e sorriu também, e notou que a mamãe estava sorrindo para Sandra.

Neste momento uma casca de maçã caiu no chão, e Muchinga, a gatinha, pulou em cima dela.

- Ó, Muchinga, você é muito malandra! Disse Ricardo se divertindo, vendo como ela jogava a casca. – Você quer brincar, não é? Está bem, então venha aqui que eu vou brincar com você.

Ricardo foi até a sala e encontrou o brinquedo especial e preferido da gatinha, uma longa fita com uma pequena bola vermelha amarrada na ponta. Ele corria ao redor da sala puxando fita, enquanto Muchinga procurava caçar a bolinha.

- Grrr! – resmungou Tuty, o cachorrinho, correndo e tentando agarrar a bola. Ele havia acabado de acordar e queria entrar na brincadeira. Mas, Muchinga não gostou da história, levantou suas costas e seu pêlo, e... arranhou o Tuty. Este por sua vez, latiu, latiu e deu uma patada em Muchinga.

- Que aconteceu. Venham aqui vocês dois – disse Ricardo, sentando entre eles e gentilmente agradando cada um. – Não se preocupem. Nós podemos brincar todos juntos. Eu gosto de cada um da mesma maneira.

Pouco tempo depois tanto o cachorrinho quanto à gatinha, estavam dormindo, e Ricardo voltou para a cozinha. Sandra continuava ajudando a mãe a colocar as maçãs numa panela grande.

- Eu quero fazer isso – disse Ricardo, tentando alcançar a panela.

- Há lugar suficiente para os dois, e muitas maçãs também – disse a mãe. E desta maneira Ricardo e Sandra se revezavam ajudando até que a panela estava bem cheia.

Quando as maçãs estavam fervendo em cima do , Ricardo olhou para a mamãe e perguntou:

- De quem você gosta mais, mãe, de Sandra ou de mim?

Ele esperou ansioso pela resposta. Sandra ouviu o que Ricardo tinha perguntado, e veio para perto para ouvir o que a mamãe iria responder.

Ricardo ficou muito surpreso pelo que a mãe fez então. Ela sorriu, sentou-se, e colocou um braço ao redor de Ricardo e o outro braço ao redor de Sandra.

- Ricardo – ela disse – eu vi você brincando com seu e com o seu cachorrinho.

De qual dos dois você gosta mais?

- Oh, gato e cachorro são diferentes – respondeu Ricardo. – A gatinha é branca e macia, tem lindos olhos azuis. Tuty é todo crespinho e preto, e tem um nariz comprido e bonito. Eu não gosto mais de um do que do outro.

- Bem – disse a mãe – Sandra é uma menina, com longos cabelos e olhos escuros. Você é um menino, tem cabelos curtos e olhos azuis. Vocês são ambos meus filhos, e eu amo a cada um da mesma maneira. Tenho amor suficiente para os dois, e ainda tem mais amor sobrando.

Ricardo se sentiu muito bem ao ouvir isto. Sandra também estava sorrindo.

- E sabem – acrescentou a mamãe – Deus nos ama da mesma maneira também. Ele tem muito amor por cada pessoa neste mundo.

- Assim como maçãs – riu Ricardo. – Suficiente para todos, e algumas de sobra.

Deus nos ama muito mesmo – ama a cada um de nós. Vamos lhe dizer “Muito Obrigado” por nos amar tanto e por ter feito um mundo tão maravilhoso onde podemos viver.





A VINGANÇA DO INDÍGENA - texto infantil - atividade para o Dia do índio

indios, dia do índio

Era um fim de verão, faz muitos, muitos anos, na América do Norte. Fazia meses que não chovia, e o sol castigava a terra sem piedade, de maneira a secar os córregos e riachos, ficando só os rios de maior volume d’água.

Um jovem alto, esbelto, chamado Daniel Wilson, trabalhava perto de seu rancho, localizado numa curva em que os campos se encontravam com a imensa floresta. Era o único homem branco, muitas e muitas léguas separado dos demais, e a esposa dele era a única mulher branca naquele lugar.

Por um trilho que vinha da floresta para o campo, apareceu um indígena de estatura elevada e de aspecto nobre. Porém andava como que cansado, movimentando-se irregularmente, e em seu rosto se observavam traços de doença e de quem estava muito sedento. Ao se aproximar do rancho, hesitou, por um momento, e depois se aproximou do homem branco.

“Estou muito sedento; pode fazer o favor de me dar água para beber”, disse ele.

“Vá embora”, foi a áspera resposta. “Não dou coisa alguma a indígenas”.

A descortês e violenta atitude do homem branco feriu profundamente o orgulho do selvícola, mas, como estava para morrer de sede, mesmo em desespero, suplicou de novo: “Não posso mais andar. Tenha a bondade de me arranjar água para beber!”.

“Desapareça daqui! Não quero conversa com bugres”, foi à resposta, ainda mais violenta do que a primeira.

O indígena, o exausto pele vermelha, pouco a pouco se foi virando, para partir, mas seus olhos demonstravam o desejo intenso de vingança. Vagarosamente seguiu pela estrada do campo, até penetrar na mata densa, em direção de sua aldeia.

A jovem esposa do homem branco tinha ouvido a súplica insistente do homem das selvas, assim como a cruel recusa do marido. Ficara comovida e confusa. Quando o índio se retirava lentamente, sem poder andar direito, ela foi observá-lo da janela. Quando o trilho por que andava descia, para se encobrir mato adentro, a mulher viu o caboclo parar, trêmulo, cambaleante, e cair estendido no chão.

De repente apanhou um vaso d’água, um bule de leite e um bom pedaço de pão e, como o marido estivesse do lado oposto, saiu sem ser vista para acudir aquele pobre índio. Temia que estivesse morto. Chegando lá, porém, ao local, verificou que ele havia desfalecido em conseqüência da exaustão e da sede. Com a água fresca que levara e com palavras de simpatia, conseguiu fazê-lo voltar a si. Deu-lhe de beber e alimentou-o. Pediu, então, que não levasse em conta as palavras grosseiras do marido. Refeito, dentro de pouco tempo estava ele em condição de continuar a viagem. Antes, porém, de partir, tirou uma das penas brancas que trazia na cabeça e entregou-a, dizendo:

“Minha bondosa senhora, receba esta pena. Quando seu marido estiver caçando, peça-lhe para usá-la, para que possa escapar com vida. Eu havia planejado voltar e matá-lo. Por sua causa, no entanto, não farei isto. Se ele cair nas mãos de outros de minha tribo, só escapará se estiver com esta pena”.

Ao concluir estas palavras, com um porte elegante seguiu pelo restinho do trilho e desapareceu na vastidão da floresta.

Passaram-se três anos. Outros colonos se estabeleceram naquele mesmo distrito. Perto do fim do inverno, quando a alimentação estava ficando bastante escassa, os homens se organizaram e saíram num grupo para caçar. Antes de saírem, a esposa do homem que havia sido muito, muito grosseiro para com a pele vermelha, três anos atrás, pediu-lhe que usasse a pena branca do índio na lapela de seu paletó, repetindo-lhe as palavras do selvícola quando o fora socorrer. O marido riu-se, zombando da preocupação e do medo da esposa, e não queria usar a pena. Por fim, dada a insistência da mulher e para satisfazê-la, pregou-a no paletó e saiu.

As caças estavam raríssimas. Não aparecia o que matar. Andaram e andaram, mato adentro, mais longe do que haviam imaginado. O sol descambava no poente. Todos estavam procurando matar um lindo veado, tomando posição aqui e ali, correndo para mais adiante, sem se darem conta do tempo que corria também. Daniel Wilson ficara atrás dos companheiros, procurando endireitar os sapatos que o estavam maltratando bastante.

Quando ficou pronto, já estava escurecendo a noite. Apressou-se, correndo e buscando ver que direção haviam tomado os outros. As trevas, mo meio da floresta, não permitiam mais que visse as saídas. Era difícil andar. Estava perdido. Pensou que poderia ouvir os companheiros: assobiou, gritou, e nada. Pelejou e pelejou, até se convencer de que não havia outra coisa a fazer, a não ser permanecer a noite inteira na floresta e aguardar o amanhecer do dia.

Nisto, percebeu como que vultos erguerem-se ao seu redor. Poucos momentos, e estava ele nas mãos de um grupo de índios que pareciam selvagens. Amarraram-lhe as mãos e fizeram com que ele andasse á sua frente. Cansado, mas obrigado a caminhar mais e mais, horas e horas. Depois, todos de novo a caminho.

No dia seguinte chegaram à aldeia, na floresta, perto de um lago. Cabanas altas e de topo pontiagudo, mulheres e crianças, fumaça de fogo de cozinha, tudo indicava ser de grande importância àquela taba.

O aflito homem branco foi levado a uma cabana desocupada, ficando lá sob a guarda de dois bravos jovens. Era já tarde. O sol descia no ocaso. Ouvem-se rumores entre os selvícolas. Chega outro grupo de guerreiros, com o chefe à frente, um homem alto, de boa aparência, trazendo suas penas e com as pinturas que usam na guerra.

Contaram-lhe da captura do homem branco e ele foi vê-lo. Logo que viu a pena branca, reconheceu o cativo, o homem que, anos atrás, se havia negado de socorrê-lo, mal-tratando-o sem piedade.

“É muito feliz em estar usando a pena”, disse o chefe indígena. “Se não fosse isto, você seria morto esta noite. Por causa de sua esposa, que me tratou com bondade, prometi poupá-lo quando caísse em meu poder. Por que os homens brancos não são bondosos para com os irmãos de pele -vermelha? Os pele-vermelha só matam os brancos quando se vingam de qualquer crueldade de que foram vítimas.

“Agora irei levá-lo de volta a sua casa. Eu mesmo vou acompanhá-lo. Primeiro, porém, você precisa comer e descansar”.

Ao se retirar o chefe, dois jovens trouxeram-lhe comida e uma pele sobre que se deitar, para passar bem o resto da noite. E, cumprindo a promessa, de manhã, bem cedinho, aquele valoroso chefe indígena veio e saiu com o homem branco. Caminharam léguas e léguas, através da floresta, até chegarem ao ponto em que a mata termina e começa o campo. Nesta longa viagem, Daniel Wilson aprendeu a respeitar e a admirar o homem cuja honra salvou o inimigo cativo, em seu poder.





05 - A HONESTIDADE DE HENRIQUE - histórias infantis

Uma carteira de senhora no banco do bonde! Foi a descoberta que Henrique fez no momento em que o bonde arrancava, depois de uma parada. Henrique vira à senhora que acabava de descer. Tinha-a visto no bonde e lembra-se de que essa era a carteira que ela levava.
Imediatamente tocou a campainha. Desceria na primeira esquina. Era o que de melhor poderia fazer. Precisava encontrar a dona da carteira. Voltou depressa à esquina onde a senhora havia descido e encaminhou-se para o lado onde ele a vira seguir. Correu vários quarteirões, olhando à direita e à esquerda, em cada esquina que chegava, para ver se a via. De repente percebeu que assim nada faria. Parou um pouco para pensar e nesse momento encontrou um de seus amigos, um jovem mais ou menos de sua idade.
- Parece que você andou correndo – disse Jaime. – Está muito agitado. Que aconteceu?
Henrique contou rapidamente a história da carteira e explicou que não sabia como entregá-la à dona.
- Suponho que pertence a alguma senhora rica – disse Jaime rindo – e você espera receber uma gratificação. Bem poderia ficar com a carteira. Você não receberá mais do que ela vale e contém. E isso de querer encontrar uma pessoa de quem não sabe o nome, é como procurar agulha em palheiro.
- Não me parece que a dona seja rica, disse Henrique, e, portanto não faço isso visando uma recompensa. Ela vestia-se bem, porém suas roupas não pareciam ser de muito preço. Quanto a encontrá-la, creio que você tem razão. Mas, quem sabe, se eu olhasse dentro da carteira encontraria o nome e o endereço.
- Como me haveria de rir se nela estivessem apenas alguns níqueis! Isso sim seria uma boa peça, depois de tanta correria...
- Oh! Isso não teria importância alguma, replicou Henrique. Não é a quantia de dinheiro que haja dentro o que me preocupa, mas sim a sua devolução. Você sabe que, segundo dizem, os grandes ladrões começaram com pequenas desonestidades. Tenho certeza de que todos os que acabam roubando automóveis ou grande soma de dinheiro, começaram roubando apenas alguns níqueis.
- Nunca pensei nisso – disse Jaime. Mas acho que você tem razão. Muitos começam até por uma fruta ou umas balas. Já tenho visto tanta gente fazer isso e não dar a mínima importância ao caso! Essas coisas, porém, não lhes pertencem e mais tarde, como você já o disse, farão roubos mais vultuosos.
- Voltando ao assunto da carteira, vejamos o que ela contém.
Henrique abriu a carteira e exclamou:
- Oh! Aqui está um cartão!
Diz: “Sra. H. Lemos, ao cuidado do Dr. D. Lemos. É uma pessoa de muita influência. Tinha uma expressão muito agradável, mas não era diferente de qualquer outra senhora”.
- Talvez, no final você acabe recebendo mesmo uma gratificação – disse rindo Jaime.
- Talvez..., Respondeu Henrique; mas eu não estava pensando nisso.
- Já sei – replicou Jaime. – Já sei. Sei que é honrado. Sei que você não pensava na recompensa, mas dava o primeiro lugar às coisas que vêm em primeiro lugar. Antes de tudo você quis devolver a carteira.
Ao olharem um pouco mais, viram que havia alguns cheques de banco. Não os contaram. Fecharam depressa a carteira, depois de descobrirem o endereço da Sra. Lemos.
- Devo ir bem depressa à casa do Dr. Lemos a fim de encontrar sua mãe e entregar-lhe a carteira. Já passei pela casa dela, mas não a vi porque mora na terceira casa depois da esquina e já havia entrado quando lá cheguei. Quer vir comigo, Jaime?
- Não. Preciso voltar para casa. Foi você quem achou a carteira. Não tenho parte nesse assunto. Sinto-me orgulhoso em ser seu amigo. Creio que amanhã a notícia sairá nos jornais.
Henrique não demorou muito para chegar à casa do Dr. Lemos. Que diria? Não teve, porém, de esperar muito. Perguntou simplesmente se a Sra. Lemos morava ali. Fizeram-no passar por uma sala onde a mãe do doutor estava sentada junto ao .
Já havia mandado, pelo telefone, um anúncio para o diário e telefonara para a companhia de bondes para que revistassem o carro em que viajara, quando chegasse ao extremo da linha.
- Acho que tudo será em vão, pensou ela. O mais provável é que alguém a encontrou e quem quer que seja que a tenha achado poderá aproveitar bem a quantia de dinheiro que continha.
Nem sequer ergueu a cabeça para ver quem estava entrando. Henrique se deteve e disse:
- A senhora conhece esta carteira?
Sua tristeza tornou-se alegria. Henrique nunca soubera quanto prazer podia infundir num momento.
- Oh! Minha carteira! Sim, conheço-a, mas até me parece mentira. Pensei que jamais a tornaria a ver. E aqui estão também os meus cheques. Nunca poderei recompensá-lo bastante por isso. Dar-lhe-ei dinheiro, mas quero que saiba que aprecio muito um rapaz honrado. São muito poucos. Sente-se. Quero conversar com você antes que se retire. Quero saber seu nome e seu endereço. Ah! Seu nome é Henrique Martins e mora na Rua do Comércio, 496! Muito bem! Quero que me conte como encontrou minha carteira, e porque correu tanto para me encontrar quando podia ter ficado com ela, como faria a maior parte dos meninos de sua idade. Ah! Sim. Seus pais o ensinaram a não guardar qualquer coisa que não fosse sua, não é?
O rapaz anuiu com a cabeça.
- Sim. Lembro-me de quando era bem pequeno, uma vez brincara com um menino vizinho de casa, e levara para casa umas lindas bolinhas que lhe pertenciam. Ele possuía muitas e nem sequer daria pela falta daquelas. Ao chegar a casa, mamãe me perguntou onde as conseguira. Quando lhe disse que Benjamim tinha muitas e que aquelas não lhe fariam falta, falou-me do mal que eu acabara de fazer. Que pensa a senhora que minha mãe disse? Lembro-me de suas palavras, como se ela as houvesse dito hoje:
“- Filho, essas bolinhas não são tuas e não podes guardá-las. Eu irei contigo à casa de Benjamim e lhe devolveremos as bolinhas, dizendo que nunca mais tomarás alguma coisa que não te pertence”.
“Muito me custava fazer isso, mas minha mãe insistiu em que eu os fizesse. Quando disse a Benjamim e a sua mãe quanto lamentava ter feito isso, sua mãe me olhou sorrindo e isso me animou. Disse ela a minha mãe que poderia ficar com as bolinhas, pois Benjamim possuía muitas. Minha mãe, porém, insistiu em não aceitá-las por eu as ter levado sem permissão. Não ouvi muito mais o que minha mãe e a de Benjamim falaram, porque comecei a brincar com meu companheiro, mas escutei esta frase de mamãe:
“- Quero que meu filho seja sempre honrado e nunca tome alguma coisa que não lhe pertença”.
- Agora compreendo esse seu gesto, disse a Sra. Lemos. Um jovem cuja mãe proporciona tais lições, nunca verá o cárcere. Muito bem, meu filho. Viva sempre de acordo com esses ensinos e nunca se perderá.
Depois de curto silêncio, Henrique disse que sua mãe o esperava. Acrescentou ainda que seu pai fora sempre muito escrupuloso em todos os negócios.
- Aqui estão duzentos cruzeiros pelo trabalho que teve em me procurar. Quero que venha sempre me visitar depois de sair da escola. Você trabalha?
- Faço trabalhinhos aqui e ali, quando os consigo, porque são tantos os meninos da vizinhança que procuram trabalho que não quero ser egoísta, pois muitos deles necessitam trabalhar tanto quanto eu. Seria uma arranjar um trabalho fixo durante as férias. Mas preciso ir. Quero agradecer muito por este dinheiro. Nunca tive tanto!
Nesse dia, quando o Dr. Lemos voltou para casa, sua esposa e sua mãe lhe contaram do jovenzinho que havia devolvido a carteira. O doutor guardou silêncio por um instante, dizendo depois:
- Estão precisando de um rapaz de confiança na farmácia que fica em baixo do meu consultório. Terá uma oportunidade para subir, e poderá também trabalhar durante à tarde quando começarem as aulas.
Tomou o telefone para falar com o farmacêutico. Depois de explicar porque se interessava por aquele rapaz em particular, o farmacêutico respondeu:
- Diga-lhe que se apresente para o trabalho amanhã de manhã.
Os anos que se seguiram demonstraram que Henrique e a farmácia eram inseparáveis, porque Henrique era fiel nas mínimas coisas. Podia-se ter nele toda confiança e seu patrão mostrava tê-la.


Malba Tahan, O Homem que Calculava

Introdução


Geometria existe por toda parte. A frase atribuída a Platão também pode ser lida na obra de Malba Tahan, que ainda complementa:

A geometria repito existe por toda parte. No disco do sol, na folha da tamareira, no arco-íris, na borboleta, no diamante, na -do-mar e até num pequenino grão de areia.


Esse pode ser o gancho utilizado pelo professor para incentivar o aluno a ler da obra, mostrar que a matemática está em tudo.

O apresenta diversas visões da matemática, não somente da geometria, e por ter enigmas e problemas que estimulam o pensamento, sua leitura pode ser bastante agradável para o público escolar em diversos níveis.

A linguagem matemática utilizada no livro é simples, são somas, subtrações, divisões, multiplicações e frações, cabendo ao professor saber explorar os diversos problemas contidos na obra no momento ideal de sua aula afim de gerar curiosidade e interesse sobre o assunto por parte do aluno.

O autor

Professor de matemática e escritor, Malba Tahan, apesar do nome árabe, é brasileiro. Seu nome verdadeiro é Júlio César de Melo e Sousa; passou a adotar nomes falsos para se fingir estrangeiro e conseguir publicar suas histórias num jornal cujo seus contos, utilizando o nome verdadeiro, já haviam sido rejeitados. O nome Malba Tahan surgiu mais tarde, junto com a sua admiração por escrever histórias com temas árabes.



fig. 1 - O escritor Malba Tahan a caráter.

Na sua juventude já despontava como escritor de sucesso, vendia redações aos colegas mais endinheirados por 400 réis cada. Nunca foi um grande aluno em matemática, só teve gosto pela matéria quando conheceu um professor de quem gostava. Durante a infância, na cidade de Queluz - interior de São Paulo, mantinha uma coleção viva de cerca de 50 sapos em seu quintal. Curiosamente, sua formação superior não é de matemático, e sim de Engenheiro Civil pela Escola Politécnica em 1913.

O livro

O Homem que Calculava, narra a passagem de Beremiz por Bagdá, onde se encontra diante de vários desafios e enigmas matemáticos. Em sua 70ª edição em 2007, o livro é a grande obra de Malba Tahan, que teve a sua primeira edição em 1939. Foi traduzido para o alemão, o inglês, nos Estados Unidos e na Inglaterra, o Italiano, o espanhol e o catalão. O Homem que Calculava é indicado como livro paradidático em vários países. Sob a forma de um romance, o livro trás alguns problemas, quebra cabeças, curiosidades e a história da matemática. O autor, por ser um grande estudioso da cultura islã, faz sempre referências à essa cultura no livro, dando uma real impressão de que tudo ocorreu mesmo entre beduínos do deserto, xeques, vizires, magos, princesas e sultões.

Quem conta a história de Beremiz Samir é Hank-Tade-Maiá, que primeiramente fica admirado com a habilidade de Beremiz com números de ordens superiores. Durante a narrativa pelo deserto, se deparam com diversos problemas matemáticos do cotidiano das pessoas que encontram, e por sua grande habilidade matemática, Beremiz é respeitado e admirado por onde passava.



fig. 2 - Capa da 70ª edição.


Durante a narrativa, o autor cita grandes nomes da história da matemática, como Al-Kharismi, Aristósteles, Euclides, Hipátia, Pitágoras e Platão. O livro remete a muitos fatos históricos e mitológicos da matemática, podendo ser utilizado para atrair o público escolar para o gosto pela matemática. Todos os problemas encontrados, são de resolução não-mecânica, sem fórmulas, obrigando ao leitor a pensar sobre o problema para resolvê-lo, com isso, o professor pode mostrar aos alunos como a matemática, apesar de ser uma ciência, não é baseada somente em fórmulas, axiomas e postulados.


A obra não tem, em nenhum momento, o intuito de ensinar matemática ou formalizar os problemas nos quais os personagens estão envolvidos, apesar do livro conter em seu apêndice explicações e resoluções detalhadas dos enigmas desvendados por Bememiz. Dentre os problemas mais citados do livro temos:

  • O Problema dos 35 Camêlos

  • O Problema dos Quatro Quatros

  • O Problema dos 21 Vasos


Todos esses problemas, podem ter as suas resoluções esclarecidas pelo apêndice do livro ou encontradas facilmente na internet. Alguns outro problemas se encontram incompletos ou errados em algumas fontes na internet, portanto é necessário conferir os resultados refazendo o problema ou comparando duas respostas ou mais.

A aplicação do livro ao ensino de matemática pode ser feita através da resolução dos problemas, sendo que o nível de dificuldade dos problemas deve estar de acordo com a indicação da série onde podem ser aplicados e o respectivo conteúdo matemático envolvido na sua resolução.



Comentários sobre o livro

Tive contato com o livro pela primeira vez na quinta série, não numa leitura completa, mas um professor de matemática chegou a mostrar um dos problemas do livro. Antes de ler o livro, achava que era uma obra que só tinha problemas, e não uma história com personagens envolvidos. É uma leitura fácil, porém, já que o objetivo da leitura era o trabalho da disciplina, foi uma leitura mais cuidadosa e demorada. Dos problemas encontrados no livro, tentei resolver alguns e achei muito interessante a experiência, são problemas que mesmo já tento visto grande carga matemática durante o curso de Física, essa matemática toda não ajudou em nada. É um livro para pensar. Durante a pesquisa para o trabalho gostei de poder ler algumas coisas sobre o autor, assim como foram falados nos seminários, todo matemático tem algo de "louco" em sua vida. Sobre a recomendação deste livro para trabalhos/seminários, foi uma boa escolha, pois por tem vários trechos que citam personagens e fatos da história da matemática.




Bibliografia:

Malba Tahan - O Homem que Caculava

http://www.unesp.br/prograd/PDFNE2003/Pesquisa%20e%20uso%20de%20metodologias.pdf
http://www.ime.usp.br/~sphem/documentos/sphem-tematicos-1.pdf
http://www.rieoei.org/deloslectores/1269Silva.pdf
http://www.rpm.org.br/novo/conheca/7/1/malba.htm
http://www.champ.pucrs.br/matema/malba_tahan.htm
http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/4064
http://www.geocities.com/g10ap/matematicos/mat27.htm


Jornada - 52 histórias infantis - 4/52 A HISTÓRIA DE ESTELA

04 - A HISTÓRIA DE ESTELA

Tessa era uma idosa senhora que vivia num dos mais pobres bairros de Roma. Pobre, sem amigos, fiava para ganhar a escassa subsistência.

Convertida à religião cristã, Tessa muitas vezes se dirigia de noite às catacumbas, onde pequeno grupo de consagrados cristãos se reunia secretamente para o culto.

O imperador Nero olhava com amargo ódio a todos os cristãos, e seus soldados sempre estavam de vigia para prendê-los. Era plano desse monstro, para exterminar a nova religião, mandar todos os cristãos serem espedaçados por feras, para divertimento do povo romano.

Sendo muito pobre e inteiramente desconhecida, Tessa nunca era molestada pelos soldados e vivia em paz fiando, fiando o dia todo.

Certa noite bateram à porta. Embora fosse tarde e ela nunca recebesse visitas, não temeu levantar-se e abri-la. Que tinha a recear quem era tão pobre? Entrou um homem, conduzindo pela mão uma meninazinha.

- Lúcio exclamou Tessa, admirada. A esta hora! Que grave acontecimento levou você, professor cristão, a expor-se aos perigos destas escuras e perversas ruas?

- Silêncio! Disse ele, levando o dedo aos lábios. Não posso demorar-me. Foram presas hoje centenas de verdadeiros crentes. Amanhã ou depois, serão lançados aos leões.

- Ah! Que crime cometeram? Suspirou Tessa.

Lúcio apenas meneou a cabeça e murmurou “ai”!

- Esta menininha, continuou, trazendo para frente à criança, chama-se Estela. Os pais foram levados e condenados à morte. Salvei-a e trouxe-a aqui. Sei que a senhora é pobre. É lhe possível cuidar dela?

- Sim, certamente, respondeu Tessa. Sempre foi meu sonho ter uma frágil criaturinha, como essa para amar e proteger. Agora Deus me concedeu esse desejo. Louvado seja Seu nome!

Trabalharei para duas, isso é tudo.

- Deus a recompensará também por isso. E agora preciso ir. Adeus, Estelinha. Que o céu as abençoe e as livre da mão dos ímpios!

- Amém! Disse Tessa. Aonde vai a esta hora?

- Unir-me no cárcere a meus infelizes irmãos. Cumpre-me levar-lhes, em seus últimos momentos, o conforto da oração e da palavra de Deus, e depois morrer com eles.

- Quão nobre e bom é você! volveu Tessa, inclinando-se.

Estela era uma criança doce e terna, e sua presença foi um raio de sol na pobre habitação de Tessa. Nada sabia da terrível sorte dos pais e, pequenina como era, logo se habituou ao novo lar. Começou a chamar a Tessa “mãe” e interessou-se profundamente na fiação.

Passaram-se assim longos anos e a criança tornou-se encantadora moça. Nada veio empanar o brilho da quieta casinha, e Tessa começou a nutrir esperanças de ter o imperador encontrado algum outro divertimento que não o de matar cristãos.

Ah! Em breve deveria ser-lhe desfeita a ilusão. Circulou em Roma a notícia de que a estátua de Nero fora danificada por pequeno grupo de cristãos e, sem verificar se isso era ou não verdade, o imperador começou a castigá-los mais que antes.

Dessa vez Tessa e sua amiguinha não escaparam. Foram levadas por soldados e postas em celas separadas, entre outros infelizes prisioneiros, todos condenados à morte.

Chegou a manhã do fatal dia em que todos deveriam ser lançados às feras. As celas em que estavam encerrados os crentes eram prisões ao redor da grande arena, ou circo, e a ela davam acesso, separadas por barras de ferro. Através dessas barras, os infelizes prisioneiros que ainda esperavam sua vez, viam os companheiros sendo mandados à morte.

Os assentos ao redor do vasto circo elevavam-se fileira sobre fileira e estavam tomados por pessoas que se compraziam em assistir a esses terríveis espetáculos. Ninguém os apreciava mais que o próprio Nero. Lá estava ele no camarote imperial, numa espécie de embriagado torpor, contemplando a tortura dos cristãos.

As últimas a serem mandadas para a arena foram Estela e a velhinha. Ao ver Tessa, a menina exclamou: “Oh, Mamãe!”. Correu para ela pondo-lhe os braços em volta do pescoço. Estela não viu os leões, nem o imperador, nem o vasto auditório que a contemplava, mas unicamente a amiga, a quem estreitou nos braços.

De repente Tessa soltou um grito penetrante. “Olhe”! Disse ela apontando para frente, com mão trêmula. Estela voltou-se. Enorme leão africano para elas se dirigia com passo lento e majestoso.

Tessa ajoelhou-se e começou a orar. Estela, encarando o leão, postou-se firmemente em frente da senhora, como para protegê-la. Nessa posição, olhava resolutamente ao animal, enquanto de todos os lados se levantavam murmúrios de admiração. Até o imperador, surpreso ante a estranha cena, inclinou-se para frente.

O leão avançava. Estela estendeu os braços para fechar o entre a fera e sua mãe adotiva. Os romanos nunca tinham visto tanta coragem, e estrepitosos aplausos encheram o ar.

Ao ver o que aconteceu caminhou-se para o terrível animal, ajoelhou-se e, pondo-lhe os braços em volta do pescoço, acariciou-o suavemente. Ele deteve-se por um momento, entre os braços da jovem, e depois, vagarosa e calmamente, voltou-se e foi-se embora.

Nero riu-se. Agradou-lhe a romântica cena. Essa pequena fez alguma coisa nova, disse ele. Não vemos todos os dias tal coragem. Que ela e a mãe sejam postas em liberdade.

Minutos depois, ambas se dirigiam para casa, louvando a Deus pelo milagre que operara para salvá-las.


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Dinâmicas

Dinâmica: - Primeiros nomes, primeiras impressões

Objetivos:
- Conhecer os outros participantes do grupo.
- Descobrir o impacto inicial de alguém nos outros.
- Estudar fenômenos relacionados com primeiras impressões - sua precissão,
seus efeitos, etc.

Passos:
1- O coordenador pede aos participantes sentados em círculo que se
apresentem, dizendo seu nome e dois fatos marcantes de sua vida.
2- Coordenador pede que todos virem as costas (evitando que um veja os
outros) e escrevam ao mesmo , o primeiro nome de todos os participantes
do grupo, à medida que deles se lembrem.
3- Voltando-se novamente para o grupo, procuram saber qual o nome, que ficou
esquecido na lista. Podem pedir que as pessoas indiquem mais um fato a fim
de melhor fazer a ligação com o nome.
4- O grupo discute os nomes, sentimentos ligados a eles, dificuldades que
sentiram para lembrar de todos, suas reações em não ser lembrados, etc.
5- O coordenador distribui outra em branco, na qual devem fazer a
lista dos nomes novamente, pedindo-lhes que acrescentem anotações em relação
à primeira impressão que tiveram das pessoas, deixando a folha anônima.
6- As folhas anônimas serão recolhidas, e o coordenador irá lê-las em voz
alta: Os membros poderão reagir sobre a precisão ou relatividade das
impressões, sobre o que sentiram, o que lhes surpreendeu, etc.
7- O grupo discutirá a precisão dos dados da primeira impressão, os efeitos
da mesma e suas reações sobre a experiência.

Avaliação:
- Como estamos nos sentindo?
- Do que mais gostamos?

Dinâmica: Choque de Culturas - com avaliação final


público: diverso, projeto para educação infantil, história e geografica, sociologia


Objetivos:

1- Refletir as diferenças e riquezas culturais.
2- Valorizar e respeitar as diferentes culturas.
3- Perceber a cultura como dimensão de tudo o que se faz em cada grupo
humano.
4- Perceber a cultura como a identidade de um povo.
Passos
1- Dividir o grupo em três sub-grupos. Um subgrupo vai encenar uma tribo
indígena chegando a cidade. Outro subgrupo encena um grupo de operários
chegando a uma tribo indígena. O terceiro subgrupo será observador e
avaliador das encenações.
2- O coordenador orienta com antecedência o subgrupo "indígena" e o subgrupo
"operários" para pesquisarem sobre os costumes, hábitos e relações sociais
de cada do grupo humano que vai representar.
3- Enquanto os dois subgrupos se preparam, o coordenador orienta o subgrupo
que vai observar e avaliar as encenações.
4- Em primeiro lugar, a tribo indígena encena sua chegada à cidade. Não
conhecem as formas de nossas cidades, estranham tudo, até as coisas mais
simples, e não percebem os riscos das mais perigosas.
5- Em segundo lugar, os operários chegam a uma tribo indígena, ignorando
toda a sua realidade.
6- Debate
- O que observamos?
- O que pode ocorrer no confronto (choque) de duas culturas diferentes?
- Como analisamos a colonização do , a partir da encenação?
- Quais as consequências para nós, hoje?
- refletir as encenações à luz dos textos: Mt. 7,1-15 e Is. 10,1-4.
7- Coordenador procura sintetizar o debate.
8- Avaliação:
- O terceiro subgrupo avalia o trabalho, emitindo opiniões.

Avaliação
1- O que aprendemos?
2- Como nos sentimos?





Dinâmica: - Jornal Falado


Objetivos
1- Organizar informações sobre um determinado assunto
2- Desenvolver a expressão oral, o raciocínio, o espírito de cooperação e
socialização.
3- Sintetizar idéias e fatos.
4- Transmitir idéias com pronúncia adequada e correta.
Passos:
1- Formar pequenos grupos.
2- O coordenador apresenta o tema para estudo, pesquisa.
3- Cada grupo pesquisa e estuda o tema.
4- Cada grupo sintetiza as idéias do tema.
5- Elaboração das notícias para apresentação, de forma bastante criativa.
6- Apresentação do jornal ao grupão.
Avaliação
1- Quais os momentos que mais nos agradaram?
2- Que ensinamentos podemos tirar para o grupo?



Dramatização - dinâmica de grupo para jovens

Dinâmica: - Dramatização
Objetivos
1- Criar condições para a participação psicológica em uma discussão.
2- Pesquisa um assunto e apresentá-lo, simuladamente.
3- Libertar a discussão da centralização numa pessoa
4- Facilitar a comunicação mostrando ao invés de apenas falar.
5- Dar calor e vida aos fatos estudados.
6- Comprovar as diversas formas de encarar uma situação-problema.
7- Desenvolver a sensibilidade
Componentes
1- Diretor de cena: Promove discussão, esforçando-se para que todos
participem dela.
2- Atores: Membros do grupo
3- Auditório: Outros membros da comunidade
Passos
1- Preparo
1.1- Estudo do tema: pesquisa, debate, etc
1.2- Prepara-se o assunto a ser dramatizado
1.3- Define-se personagens e suas características
1.4- Prepara-se os atores
1.5- Prepara-se o cenário
1.6- Prepara-se disfarces, etc.
2- Representação
3- Discussão
3.1 Atores avaliam a apresentação, destacando impressões, animação,
envolvimento, relações, aprendizagem, dificuldades.







JOGO DOS CINCO (DOS SEIS, DOS SETE, DOS OITO, ETC...)


Material (Para grupo de 4 alunos):
• 1 baralho (o número de cartas no baralho varia de acordo com o jogo. Por exemplo, no jogo dos cinco, o baralho é formado por 16 cartas com 4 figuras diferentes e as quantidades de cada dispostas de diferentes maneiras, variam de 1 a 4. No jogo dos seis, as quantidades de cada figura variam de 1 a 5, totalizando então 20 cartas).

Objetivo:
• Reconhecimento de quantidade, composição e decomposição de quantidades, adição mental.

Desenvolvimento:
Distribuídas todas as cartas, o objetivo é fazer soma 5 (ou 6, ou 7, etc.) com as carta da mão e as coloca na sua frente. Em seguida, cada jogador, na sua vez, pega uma carta do colega à sua direita e procura fazer a soma 5 (ou 6, ou 7, etc.), se não conseguir, fica com a carta.